segunda-feira, 21 de maio de 2007

O olho que nada vê... o coração que tudo sente.

É incrível o poder de superação do ser humano.
A natureza humana é muito sábia!
Na falta de um sentido (olfato, tato, visão, audição e gustação), os outros tornam-se mais aguçados.


segunda-feira, 14 de maio de 2007

Aprendizagens Significativas...

A Tecnologia Assistiva está a serviço da inclusão social.
Como se dá a inclusão escolar .
O que diz a legislação.
Como podemos ajudar as pessoas no dia-a-dia.
Magda

Questão norteadora do trabalho

Como e quanto o uso das Tecnologias Assistivas tem auxiliado as pessoas cegas
nas questões da inclusão social?
Magda

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Pessoas Cegas ou com Deficiência Visual

Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.

Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto. Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você. Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.

Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").

Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.

Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.

No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar. Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.

Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade. Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.

(www.bengalalegal.com.br)

Dicas para quando você encontrar uma pessoa com deficiência.

Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver com a diversidade!

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".

Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.

Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.

Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.

Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.

Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência. Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.

Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.
(www.bengalalegal.com)

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Do invisível ao palpável

A cegueira é uma deficiência cujo sujeito apresenta prejuízo total na capacidade enxergar, ainda sendo, muitas vezes e errôneamente, denominação dada a quem tem um prejuízo parcial do sentido da visão. A incompatibilidade sanguínea dos pais, assim como doenças venéreas da mãe, traumatismo de parto, diabetes, meningite e o uso de determinadas drogas são fatores que podem vir a causar a cegueira.
A pessoa cega, assim como outros portadores de deficiência física, já foi vítima de uma concepção marginalizadora da sociedade sendo consideradas, ainda no século XIX, indignos ou incapazes de uma vida social comum, apesar dos estudos científicos da época tentarem demonstrar as possibilidades de tratamento das diferentes deficiências físicas. Época em que, também, sua a autonomia funcional poderia estar totalmente comprometida, uma vez que a ciência não se detinha em estudos nessa área ou para esse tipo de problemas, fato este que excluiu tais indivíduos da sociedade.
Graças ao avanço da ciência e da Tecnologia, o destino dessas pessoas vem se transformando. Materiais e produtos que favorecem o desempenho autônomo e independente, em tarefas comuns estão sendo criados e ou adaptados conforme necessidades peculiares de cada PNE. São os chamados recursos ou serviços da Tecnologia Assistiva.
A Tecnologia Assistiva, conceituada como “um auxilio que promove a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilita a realização da função desejada e que se encontra impedido por circunstancias de deficiência ou pelo envelhecimento” (Bersch, Rita – Introdução à Tecnologia Assistiva), tem como objetivo proporcionar mais independência, qualidade de vida e inclusão social aos PNEs. Dentre tais tecnologias podem estar recursos materiais ou serviços que podem auxiliar os cegos em sua vida diária, na comunicação, na acessibilidade, segurança, mobilidade e conforto.
No que diz respeito aos cegos, a Tecnologia também tem mostrado seu empenho e, porque não dizer, grande êxito. Quem antes não tinha nenhum acesso à linguagem escrita já, a algum tempo, pôde conhecer o alfabeto Braille e com ele, posteriormente, a máquina de escrever e mais recentemente hardwares e softwares especialmente idealizados para tornar o computador acessível.
Atualmente o deficiente visual tem muito mais possibilidade de viver de forma autônoma do que a alguns anos atrás, e possivelmente, menos do que daqui a alguns anos. Equipamentos sensoriais são desenvolvidos cada vez mais dirigidos às limitações dos deficientes físicos, desde o mais simples ao mais complexo, desde a “bengala branca”, que lhe auxilia na locomoção, até o DOS VOX, softwares criados especialmente para atender às suas peculiaridades, da punção e a reglete à impressora Braille, do auxílio interpessoal aos sensores remotos que controlam luzes e movimentos dentro de ambientes fechados.
Como pode-se observar, no dia-a-dia, a inclusão de pessoas com deficiências físicas está cada vez mais próxima de nós, entretanto, como afirmou uma colega, a inclusão deve acontecer primeiramente na sociedade, quem deve antes demais nada remover barreiras físicas, atitudinais e morais.
Luciene

terça-feira, 24 de abril de 2007

Inclusão Escolar e as políticas Educacionais

As políticas educacionais devem estar voltadas para a eliminação de todas as formas de exclusão e discrimação, de forma que os alunos possam participar efetivamente das propostas pedagógicas e sociais da escola. Sabemos que tais políticas também envolvem as pessoas portadoras de necessidades especiais, dentre elas as pessoas cegas. Também sabemos que a legislação brasileira, no que diz respeito ao PNE é muito vasta, e por vezes muito ampla e que a parte da sociedade ainda não respeita ou mesmo ignora tais leis.
O Ministerio da Educação e Cultura publicou, em 2006, o volume "Acessibilidade" - uma complilação de leis, decretos, portarias e conveções sobre o tema. Este é um pequeno volume que deveria estar conhecido e reconhecido pelas autoridades sociais afim de implantar ou implementar no que ele está exposto. Talvez seja uma utopia, mas seria formidável saber que todos, que têm direitos iguais, pudessem usufruí-los.
Outra obra que trata da inclusão escolar de PNEs é o livro "A inclusão ecolar de alunos com necessidades educacionais especiais", também publicado pelo MEC em 2006. Ele traz desde um histórico cultural dessas pessoas à apresentação de uma organização dos Sistemas para atendimento aos deficientes físicos, Currículo e Avaliação. Nele os autores colocam que "os sitemas de ensino devem prover e promover mudanças em sua organização, a partir do projeto pedagógico das escolas de forma que possam oferecer um atendimento educacional com qualidade a todos, eliminando barreiras atitudinais, físicas e de comunicação".
Ainda, o Intituto Benjamin Constant , tem publicado em seu site um ótimo material sobre Recursos Didáticos na Educação Especial.

Luciene

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